terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Mas, só assisto a você passar....

Mudanças ocorreram nesse tempo sem-chão!
Busquei a sanidade e a sua mão,
sei que as vezes o medo cria um véu turvo em mim.
Preciso desse silêncio.
Sobrevivo dele.
Mas o verão chegou, abriu seus raios sob minha cabeça.
Me fez ver o seu anti-querer.
A lagartinha se fez casulo, que se fez asas...
O tempo está passando pra mim e ele é veloz.
Não quero ficar parada enquanto ele passa, quero ir a frente dele.
Sentir que não sou mais quem fui.
Senti que as melhoras vieram e me adaptei a elas.
Sem dor, sem relutar.
Não faz mas parte de mim o egoísmo, nem o choro convulsivo.
Os olhos de ressaca deram lugar a um outro par...que são de vento.
Correndo pra bem longe do caos.
E quando paro é só pra me abaixar e pedir desculpas ao meu passado.
Que bom receber perdão, gentileza que só os príncipes concedem.
Quando os peixinhos do mar morrem, eles renascem no ar em forma de algodão.
Renasci e quero seguir só comigo só!
Assisto a você passar, queria te dizer que não é por aí o caminho,
mas a bússola só é achada quando caímos na nossa própria desgraça.
Que os moinhos de vento sejam apenas moinhos, como bem previu o fiel escudeiro.
O Dom maior que temos é o de voltar e reparar os erros!

Um comentário:

Priscila Virginia disse...

Bu \o/
Fantásticas palavras!